terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Exposição Dinos

Clicando neste link, encontramos todas as informações sobre uma exposição interessante sobre dinossauros que está acontecendo em São Paulo. Vale a pena conferir!

Divertir-se com os dinossauros

Neste site, é possível viajar por uma "máquina do tempo" e conhecer algumas curiosidades do planeta Terra na época dos dinossauros. Muito legal!

Várias espécies de dinossauros

Neste site é possível encontrar várias descrições bem detalhadas de dinossauros que habitaram nosso planeta há milhões de anos atrás. É muito interesante! Boa leitura!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Como descobrimos a "idade" de um Dino?

Vale ressaltar que essa leitura é um pouco mais avançada, mesmo assim, não tenham medo de tentar e não se preocupem com os números.

Você já deve ter visto ou lido notícias sobre artefatos antigos fascinantes: em uma escavação arqueológica, um pedaço de ferramenta feita de madeira é encontrado e o arqueólogo descobre que ele tem 5 mil anos de idade. A múmia de uma criança é encontrada no alto dos Andes e um arqueólogo diz que a criança viveu há mais de 2 mil anos. Mas como os cientistas sabem a idade de um objeto ou de restos humanos? Que métodos eles usam e como é que esses métodos funcionam?
A datação por carbono 14 é uma maneira de determinar a idade de certos artefatos arqueológicos de origem biológica com até 50 mil anos. Ela é usada para datar objetos como ossos, tecidos, madeira e fibras de plantas usados em atividades humanas no passado relativamente recente. (No máximo 50 mil anos). Como é criado então o carbono 14? Todos os dias raios cósmicos entram na atmosfera terrestre em grandes quantidades. Para se ter um exemplo, cada pessoa é atingida por cerca de meio milhão de raios cósmicos a cada hora. Não é nada raro um raio cósmico colidir em outro átomo na atmosfera e criar um raio cósmico secundário na forma de um nêutron energizado, e que esses nêutrons energizados, por sua vez, acabem colidindo com átomos de nitrogênio. Quando o nêutron colide, um átomo de nitrogênio 14 (com sete prótons e sete nêutrons) se transforma em um átomo de carbono 14 (seis prótons e oito nêutrons) e um átomo de hidrogênio (um próton e nenhum nêutron). O carbono 14 é radioativo, e tem meia-vida de cerca de 5.700 anos. Os átomos de carbono 14 criados por raios cósmicos combinam-se com oxigênio para formar dióxido de carbono, que as plantas absorvem naturalmente e incorporam a suas fibras por meio da fotossíntese. Como os animais e humanos comem plantas, acabam ingerindo o carbono 14 também. A relação de carbono normal (carbono 12) pela de carbono 14 no ar e em todos os seres vivos mantém-se constante durante quase todo o tempo. Talvez um em cada trilhão de átomos de carbono seja um átomo de carbono 14. Os átomos de carbono 14 estão sempre decaindo, mas são substituídos por novos átomos de carbono 14, sempre em uma taxa constante. Nesse momento, seu corpo tem uma certa porcentagem de átomos de carbono 14 nele, e todas as plantas e animais vivos têm a mesma porcentagem que você. Datando um fóssil Assim que um organismo morre, ele pára de absorver novos átomos de carbono. A relação de carbono 12 por carbono 14 no momento da morte é a mesma que nos outros organismos vivos, mas o carbono 14 continua a decair e não é mais reposto. Numa amostra, a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, enquanto a quantidade de carbono 12, por outro lado, permanece constante. Ao olhar a relação entre carbono 12 e carbono 14 na amostra e compará-la com a relação em um ser vivo, é possível determinar a idade de algo que viveu em tempos passados de forma bastante precisa.Contudo, ela só é confiável para datar objetos de até 50 mil anos. No entanto, o princípio usado na datação por carbono 14 também se aplica a outros isótopos. O potássio 40 é outro elemento radioativo encontrado naturalmente em seu corpo e tem meia-vida de 1,3 bilhão de anos. Além dele, outros radioisótopos úteis para a datação radioativa incluem o urânio 235 (meia-vida = 704 milhões de anos), urânio 238 (meia-vida = 4,5 bilhões de anos), tório 232 (meia-vida = 14 bilhões de anos) e o rubídio 87 (meia-vida = 49 bilhões de anos).
Uma das maneiras mais confiáveis para se determinar a idade de um fóssil é analisando a geografia do local. Geólogos conseguem dizer com muito mais certeza quantos anos possui um fóssil apenas olhando para o solo onde ele foi encontrado.
Portanto, dizer que nossos amigos possuem 60 milhões de anos baseados em teste de carbono 14 parece ser um tanto "furado". Seria melhor perguntar a um geólogo ou fazer um teste com outros isópos radioativos, ou ainda, quem sabe procurar a "certidão de nascimento" dos bichos. Hehehe

Fonte:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/carbono-142.htm


Feliz Natal

Abraços e beijos do Tio ...

Eles já caminharam por essas terras

Olá amiguinhos,

Dêem uma olhadinha nesse texto sobre fósseis de dinossauros encontrados aqui mesmo no Brasil. Super interessante...

"Os primeiros fósseis de dinossauros encontrados no Brasil datam de 1897. Trata-se de pegadas fossilizadas descobertas na localidade de Passagem das Pedras, próximo ao município de Sousa (PB), pelo agricultor Anísio Fausto da Silva, que acreditava tratarem-se de rastros de boi e ema.

Entretanto, apenas em 1920 geólogos tomaram conhecimento dos tais "rastros", que após estudados foram identificados como provenientes de dois dinossauros diferentes.

Apesar da importância da descoberta, o material ficou esquecido por décadas, ora submerso por inundações, ora coberto por camadas de areia e cascalho.

Em 1902 iniciavam-se formalmente as pesquisas paleontológicas na paleorrota em Santa Maria (Rio Grande do Sul), com a coleta de vestígios orgânicos petrificados pelo Dr. Jango Fischer, estudo que resultou na determinação do primeiro réptil terrestre fóssil da América do Sul, o Rincossauro, batizado por Woodward com o nome de Scaphonyx fischeri. Nas décadas seguintes a paleorrota seria visitada por importantes paleontólogos do mundo, tornado-se uma das mais importantes áreas para a paleontologia mundial.

A partir da década de 40, o paleontólogo Llewellyn Ivor Price, natural de Santa Maria (Rio Grande do Sul), realizou estudos na localidade de Peirópolis, Município de Uberaba, Minas Gerais e em pontos isolados do oeste do Estado de São Paulo.

Depois de Price, houve um longo período de quase total inatividade na paleontologia brasileira, só interrompido na década de 70. Foi quando o padre italiano Giuseppe Leonardi estudou o sítio de Souza e publicou um estudo afirmado que parte dos rastros alí encontrados provavelmente pertenciam a um iguanodonte medindo 3 metros de altura e pesado 4 toneladas, que viveu há 110 milhões de anos.

Graças a esse estudo, a região passou a ser conhecida como Vale dos Dinossauros e é hoje um dos sítios paleontológicos mais importantes do mundo.

Para o mundo da paleontologia, evento de enorme importância foi a apresentação pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no dia 28 de agosto de 2006, da réplica do maior dinossauro brasileiro denominado cientificamente de Maxakalisaurus topai.

O Maxakalisaurus topai é um dinossauro herbívoro de 80 milhões de anos, com aproximadamente 13 metros de comprimento e que pesava cerca de nove toneladas. A descoberta dos fósseis, no ano de 1998, se mostra extremamente importante porque tal espécie está relacionada a um grupo muito evoluído de dinossauros, chamado saltasaurinae. Os primeiros fósseis encontrados deste animal foram localizados na Serra da Boa Vista, a cerca de 45 Quilômetros da cidade de Prata, na região do Brasil conhecida como Triângulo Mineiro. Ele recebeu esse nome em homenagem à tribo indígena Maxakalis, que vive atualmente na região, e, após votação popular, passou a ser também chamado de DINOPRATA, em homenagem àquele município situado no Estado de Minas Gerais, local onde foi encontrado.

Para se ter uma idéia da importância científica do maior dinossauro encontrado no Brasil, veja importante e detalhado boletim oficial do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro sobre a descoberta e as pesquisas lideradas pelo Professor e Paleontólogo Alexander Kellner:[[1]]

Ossos, dentes, ovos, pegadas e fezes (coprólitos) de dinossauros são encontrados em bacias sedimentares espalhadas por toda a área que hoje é o Brasil. Os principais sítios paleontológicos estão nas seguintes regiões: Chapada do Araripe (CE); Sousa (PB); Recife (PE); Alcântara e São Luís (MA); Tesouro e Morro do Cambambe (MT); Prata e Peirópolis (MG); Araraquara, Monte Alto, Presidente Prudente e Álvares Machado (SP); Candelária e Santa Maria (RS)."

Fonte: Wikipédia

Feliz Natal a todos !!!


beijos e abraços do Tio...